Solução da ENGIE vai alimentar aviões da Azul com energia renovável

por Aeroflap

Azul Aeroporto de Brasília

A ENGIE fechou contrato com a Azul Linhas Aéreas para prover eletricidade e ar-condicionado aos aviões da companhia com energia renovável, enquanto eles estiverem estacionados no Aeroporto de Brasília, substituindo os equipamentos movidos a combustível fóssil que faziam tal abastecimento. Com isso, há uma redução das emissões de carbono, tornando tanto a empresa aérea como o terminal mais sustentáveis.

PUBLICIDADE

A tecnologia também reduz o consumo de querosene de aviação e, consequentemente, o custo operacional para a Azul.

“O uso destas soluções com energia renovável representará uma redução significativa de emissões de gases do efeito estufa. Além disso, trará maior eficiência operacional e mais segurança para o aeroporto, que ará a ter menor movimentação de equipamentos móveis no pátio de estacionamento das aeronaves”, explica o diretor-presidente da ENGIE Soluções, Jacques-Olivier Klotz. “O consumo reduzido de energia e a redução de emissões estão em linha com o propósito da ENGIE de agir para acelerar a transição para um mundo neutro em carbono. Além disso, ajudamos empresas a serem mais sustentáveis e eficientes, otimizando seus custos com energia elétrica”, completa o executivo.

Com o contrato da Azul, a ENGIE a a atender todas as companhias aéreas nacionais que operam no aeroporto de Brasília. O uso desta solução com energia renovável deve provocar uma redução de cerca de 20 mil toneladas na emissão de CO2 por ano no terminal, segundo estimativas da empresa, o equivalente ao plantio de mais de 120 mil árvores.

Para Roberto Luiz, diretor de Negócios Aéreos da Inframerica, a do Aeroporto de Brasília, além dos benefícios sustentáveis, há uma redução considerável do ruído no pátio de aeronaves. “O sistema elétrico além de menos poluente é mais silencioso. Outro ganho importante é a redução de obstáculos nos pontos de estacionamento de aeronaves. O produto que temos hoje no nosso aeroporto é um combo perfeito para todos: menos equipamentos, menor ruído, menos poluição, mais eficiência, menor custo e maior agilidade”, conta.

O executivo ainda destaca que o Aeroporto de Brasília vem trabalhando para trazer mais ações de energia limpa para o terminal: “Construímos uma usina fotovoltaica no aeroporto. Hoje 7% de todo o consumo do terminal é proveniente de painéis solares”, conta.

“A cultura de sustentabilidade e eficiência operacional está presente no dia a dia da Azul. Estamos muito felizes com os resultados obtidos até agora dentro de nossos processos de otimização de nossa operação, e continuamos fazendo cada vez mais com o objetivo de sermos mais eficientes e sustentáveis. Muitas equipes, de diversas áreas da Azul, além de nossos parceiros, estão trabalhando em conjunto para tornarmos nossos processos e voos cada vez mais eficientes com relação ao consumo de combustível”, destaca Daniel Tkacz, Vice-Presidente de Operações da Azul.

PUBLICIDADE