Nesta quarta-feira (29) a SpaceX realizou mais um lançamento de satélites Starlink, utilizando para isso um foguete Falcon 9 Block 5.
Para não perder o costume, a SpaceX transmitiu todo o lançamento ao vivo, o mesmo foi realizado a partir do PAD 40 do Kennedy Space Center, na Flórida.
A SpaceX já lançou três foguetes com 60 satélites Starlink em cada, e já tem em órbita 180 desses, além de algumas unidades experimentais. O sistema precisa de pouco mais de 1100 satélites para oferecer uma considerável cobertura global.
Esse primeiro estágio do Falcon 9 Block 5 foi utilizado em uma missão de testes da Crew Dragon em março de 2019, além da Missão RADARSAT Constellation em junho de 2019.
O primeiro estágio será novamente reaproveitado, visto que pousou suavemente em uma balsa no Oceano Atlântico. A SpaceX também recuperou com sucesso as duas coifas do compartimento de cargas, que caíram em dois barcos separados.
Liftoff! pic.twitter.com/rFRtJuTXFL
— SpaceX (@SpaceX) January 29, 2020
Falcon 9’s first stage has landed on the Of Course I Still Love You droneship – our 49th successful landing of an orbital class booster pic.twitter.com/QyR3zyPcIp
— SpaceX (@SpaceX) January 29, 2020
Ms. Tree caught a fairing half – our third successful catch! pic.twitter.com/VJU8asg4gS
PUBLICIDADE — SpaceX (@SpaceX) January 29, 2020
A constelação de satélites da Starlink, uma “subsidiária” da SpaceX
Quando o projeto for finalizado pela SpaceX, em um prazo ainda não totalmente correto, a constelação terá 4425 satélites, e capacidade de interconexão entre eles, como dito antes, o sistema precisa de pouco mais de 1100 satélites para oferecer uma considerável cobertura global.
Recentemente esse projeto recebeu uma autorização oficial do Governo dos Estados Unidos, para ser lançado de forma comercial, após a SpaceX provar em fevereiro que a tecnologia funciona através de dois satélites experimentais.
A foto acima mostra 60 satélites, que são do formato microsat, empacotados em uma carga única para o foguete Falcon 9, todos são de série e já adequados para a operação comercial do sistema, que utilizará a conhecida banda KU para a transmissão de dados.
Esse serviço já existe atualmente, através de satélites geoestacionários, a maioria de grande porte. A órbita desse satélite fica aproximadamente à 36 mil km. Por isso a internet via satélite atual é lenta, cara e pouco ível, apesar da ampla cobertura.
A diferença é, quanto menor a altitude, menor o tempo para o sinal chegar no satélite e voltar até a Terra, onde está o servidor principal.
Mas o Microsat funciona em órbita baixa, e promete transferir até 1 Gb/s por satélite e com latência de 25 ms, algo bem similar às redes de fibra ótica que as operadoras oferecem na Terra.
O custo total é baixo, apenas 10 bilhões de dólares, incluindo os lançamentos. A empresa responsável por gerenciar o serviço de conexão será a Starlink, também fundada pelo Elon Musk.