Basicamente há três tipos de decolagem e pouso, a STOL (decolagem curta), CTOL (decolagem convencional) e a VTOL (decolagem vertical).
O STOL é realizado em pista extremamente curtas, há casos de decolagem com apenas 18 metros de corrida.
Eis aqui um vídeo que me deixou impressionado, é notável que um pouso desse não é nada fácil, exige uma alta habilidade e sangue frio do piloto.
Vejam que em alguns casos a calda levanta com o avião ainda parado, quando em uma decolagem convencional o avião deveria percorrer centenas de metros para tal proeza. A motivo é claro. O avião é demasiadamente leve.
Aí vem a pergunta. Como isso é possível?
Esses aviões tem a velocidade de STOL muito baixa, consequentemente possibilitando um pouso e decolagem com menor velocidade, assim utiliza um espaço muito menor de pista. É essencial o uso de dispositivos hipersustentadores, o flap é totalmente abaixado afim de aumentar a curva da asa, dessa forma adquirindo mais sustentação. A asa também é maior para aumentar a sustentação.
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O pouso curto é necessário pois há lugares onde não é possível a construção de grandes pistas, como em montanhas, regiões de relevo acidentados, ilhas e florestas.
Um belo exemplo disso é o aeroporto de Lukla, no Nepal.