Mais uma vez, o novo míssil hipersônico dos EUA, o AGM-183 ARRW (Air-Launched Rapid Response Weapon) falhou nos testes. No evento realizado no dia 28 de julho, na Área de Testes de Point Mugu (Oceano Pacífico), o motor do AGM-183 não ligou depois que o míssil foi lançado de um B-52 Stratofortress do 419º Esquadrão de Voos de Testes da Base Aérea de Edwards.
Em comunicado, a USAF (Força Aérea dos EUA) explicou que o armamento se separou com sucesso da aeronave lançadora. Também de maneira bem-sucedida, o míssil, apelidado de Booster Test Vehicle 1b ou BTV-1b, obteve aquisição de GPS, desconexão umbilical (cabo de transferência de dados entre míssil e aeronave), transferência de força, operação das aletas e manobra de afastamento. Ainda assim, o motor-foguete não ligou. A USAF não informou o que aconteceu com o míssil depois disso.
“O desenvolvimento de mísseis inéditos é um negócio difícil e é por isso que testamos”, disse General-Brigadeiro Heath Collins, Oficial Executivo do Programa da Força Aérea para Armamentos. “Esta é uma capacidade crítica para nossa Força Aérea e temos a melhor equipe trabalhando para descobrir o que aconteceu, consertá-lo e partir para entregar ARRW aos nossos combatentes o mais rápido possível.”
Em abril o míssil teve seu primeiro teste falho. Ao tentar ser lançado de um B-52, o AGM-183 permaneceu preso ao B-52, não cumprindo com sucesso a sequência de lançamento.
O Projeto ARRW visa desenvolver de maneira rápida um armamento hipersônico. O míssil é capaz de ultraar Mach 7 (sete vezes a velocidade do som) e seria um resposta ao Kh-47M2 Kinzhal da Rússia. Ao entrar em serviço, o armamento traria a capacidade de engajamento e destruição rápida de alvos estratégicos.