Depois de um longa e extensa jornada falando sobre os tipos de asa, nessa parte irei dar uma introdução aos tipos de perfis existentes e como eles se comportam em relação a aerodinâmica.
Partindo do princípio de que todos saibam que uma asa pode gerar sustentação em qualquer tipo de veículo, vou dar início bem direto.

Convexo e Plano convexo ou até mesmo Assimétrico.
É bastante encontrado em aeronaves comerciais, civis ou mesmo de comportamento mais ameno. Seu nome se dá em virtude da divisão da asa pela metade, sendo que a parte de baixo e a de cima tem curvaturas diferentes, sendo o extradorso menos curvo e o intradorso mais curvo.
Seu uso é caracterizado por ser mais estável para a aeronave e também por ter a possibilidade de se encontrar sustentação maior do que a simétrica quando o ângulo de ataque é de 0 graus. Sendo assim mais econômico do ponto de vista a criar asas mais eficientes e mais econômicas.
Esse tipo de perfil pode ser incorporado tanto em asa com espessura mais fina como as menos fina, sendo que quanto maior a espessura da asa a aeronave pode ganhar em alguns pontos para o projeto, como o maior espaço para guardar trem de pouso, maior tanque de combustível e também ,a depender da curvatura empregada, gerar mais sustentação.
Na equipe de competição a qual eu trabalho é bem claro o uso de asas no carro com perfil assimétrico e grande ângulo de ataque, porém o perfil é invertido em relação a uma aeronave, claro para ocorrer a não sustentação e grudar o carro no asfalto.
Semi-simétrico e simétrico

É caracterizado por um comportamento de voo instável, que colabora para o voo tanto de dorso como nivelado, é bem reconhecida por equipar caças de combate e aviões acrobático, por isso que é a mais escolhida para esta difícil função.
Na divisão pela corda da asa é possível encontrar um lado parecido com o outro, por esse motivo esta asa precisa de um ângulo de ataque maior em relação a uma assimétrica, porém permite rápidas manobras sem perder sustentação e também o voo invertido que tanto vemos nas acrobacias aéreas.
No lado de eficiência é visto como um má aliado ao consumo de combustível, por impor um ângulo de ataque mais elevado quando em voo nivelado o que gera mais arrasto pela asa e consequentemente maior consumo por necessitar de mais potência do motor.
Por enquanto ficamos somente com isto, depois da EAB 2015 voltamos falando mais sobre motores, asa e outras coisas demais, se der na EAB gravarei vídeos explicando o que já foi abordado.
Aeroflap em serviço….