A Ucrânia estaria aberta à criação de esquadrões aéreos compostos por estrangeiros, inspirados nos Flying Tigers e Eagle Squadron da Segunda Guerra Mundial, enquanto pilotos ucranianos são treinados por uma coalizão internacional. A informação foi revelada pelo senador americano Lindsey Graham, ex-advogado da Força Aérea dos EUA.
“Se você é um piloto aposentado de F-16 e está procurando lutar pela liberdade, eles vão contratá-lo aqui. Eles vão procurar por todas as nações da OTAN por pilotos de caça aposentados dispostos a vir ajudá-los até que eles possam treinar seus pilotos.” Em comentários relatados pelo Scripps News, disse o senador americano Lindsey Graham, em visita à Ucrânia.
A Força Aérea Ucraniana enfrenta dificuldades com a perda de pilotos experientes, e operar um F-16, um caça avançado de quarta geração, ao invés de um MiG-29 Fulcrum ou Su-27 Flanker, requer consideravelmente mais prática para ser eficaz.
Apesar da resistência do governo americano, o senador Graham está avaliando uma legislação que permita a mobilização rápida de pilotos aposentados de F-16 da Força Aérea dos EUA para auxiliar a Ucrânia na formação de sua força de F-16.
Jeffrey Fischer, colunista do Kyiv Post e veterano com 30 anos de experiência na Força Aérea dos EUA como aviador de combate, afirma que alguns membros do Departamento de Estado dos EUA se opõem fortemente à participação americana em uma legião estrangeira aérea (FFL). Contudo, há precedentes notáveis.
Do outro lado, há também registros de que a Rússia recrutou cubanos e outros estrangeiros para lutar na Ucrânia, mas esses combatentes parecem ser utilizados exclusivamente em funções terrestres.
O senador americano Lindsey Graham está se destacando ao tentar apoiar a Ucrânia e fortalecer o legado da Força Aérea dos EUA, em que serviu. Contudo, a palavra final deve ser do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy.
Leia também:
