<p><p>A colisão com pássaros é um risco para aeronaves praticamente desde que elas existem. O evento, chamado de Bird Strike, é capaz de derrubar desde aviões pequenos como ultraleves e caças a um um grande avião de ageiros, como no caso do voo 1549 que pousou no Rio de Hudson em Nova Iorque. </p>
<p>Neste vídeo, gravado em 20 de setembro na Base Aérea de Coningdsby, no Reino Unido, é possível ver um caça Eurofighter Typhoon FGR.4 da Força Aérea Real &#8220;enfrentando problemas&#8221; com a fauna local. </p>
<p><amp-youtube layout="responsive" width="909" height="511" data-videoid="HE7kSR078OI" title="Raf Typhoon Pilot&#039;s Heroic Maneuvers Prevent Catastrophic Bird Strike"><a placeholder href="https://youtu.be/HE7kSR078OI"><img src="https://i.ytimg.com/vi/HE7kSR078OI/hqdefault.jpg" layout="fill" object-fit="cover" alt="Raf Typhoon Pilot&#039;s Heroic Maneuvers Prevent Catastrophic Bird Strike"></a></amp-youtube></p>
<p>De acordo com o <a href="https://theaviationist.com/2022/10/04/raf-typhoon-takes-evasive-maneuver-to-avoid-birds-on-final-approach/"><em>The Aviationist</em></a>, o jato de combate estava fazendo toques e arremetidas na pista 25 da base militar. Após executar um circuito bem sucedido, o caça volta para mais uma arremetida. Quando o avião já estava estabelecido na aproximação final, um par de pássaros surgem em frente ao caça. </p>
<p>O piloto age rapidamente, conduzindo uma manobra evasiva para evitar a colisão com as aves. Ele comanda uma descida da asa esquerda, nivela a aeronave e acelera, arremetendo. Mesmo em uma fase crítica do voo, o ágil e potente caça consegue desviar e seguir para um novo circuito. </p>
<p>Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da <span class="portal-title-1">Força Aérea Brasileira, 85% a 90% dos eventos de Bird Strike no Brasil ocorrem quando as aeronaves estão nas fases de voo aproximação (como no vídeo), pouso, decolagem e subida. </span></p>
<figure id="attachment_180958" aria-describedby="caption-attachment-180958" style="width: 1270px" class="wp-caption aligncenter"><img class="wp-image-180958 size-full" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2022/10/1280px-Colisao_com_ave_-_aeronave_AMX1.jpg" alt="AMX FAB Colisão com pássaro bird strike" width="1280" height="960" /><figcaption id="caption-attachment-180958" class="wp-caption-text">Estrago no nariz de um caça-bombardeiro AMX A-1B da FAB depois de colidir com um urubu. Foto: Henrique Rubens Balta de Oliveira via Wikimedia.</figcaption></figure>
<p>Ainda conforme o portal mencionado acima, as colisões com pássaros ainda são relativamente raras na aviação comercial. No entanto, a situação é diferente na aviação civil, que sofre danos médios de US$ 1,2 bilhão a cada ano.</p>
<p>Para aviões militares, a situação é mais perigosa, especialmente pelo perfil de voo que tende a apresentar aeronaves mais rápidas (diminuindo o tempo de reação) voando mais baixo.</p>
<p>Para aviões monomotores, o risco é ainda mais crítico, como em um matéria mostrada aqui no Aeroflap no mês ado. Na ocasião publicamos um vídeo <a href="https://www.aeroflap.com.br/video-mostra-queda-de-jato-t-45-da-marinha-dos-eua-depois-de-bater-em-aro/">mostrando a queda de um jato de treinamento T-45 Goshawk</a> da Marinha dos EUA, logo depois de colidir com um pássaro enquanto se aproximava para o pouso. Os dois tripulantes, aluno e instrutor, ejetaram, com o aluno sofrendo ferimentos graves. </p>
<p>Noutro evento, também no Reino Unido, um jato Hawk T.1 da esquadrilha de demonstração Red Arrows <a href="https://www.aeroflap.com.br/colisao-com-aro-quebra-para-brisa-de-aviao-e-interrompe-show-aereo/">chocou-se com uma ave no meio de uma apresentação pública</a>. A batida foi suficiente para estilhaçar o canopy, forçando o piloto a executar um pouso de emergência. </p></p>

Vídeo: caça Typhoon executa manobra evasiva para evitar bird strike
por Gabriel Centeno


Autor: Gabriel Centeno
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