Assim como na South African Airways, nas últimas semanas estamos acompanhando uma rápida sequência de ações na Virgin Australia, uma companhia aérea que muitas vezes se destaca como segunda opção à Qantas.
Pela própria evolução rápida, decidimos fazer um resumo básico de todas as ações tomadas até então. Começaremos abaixo.
Após ter um pedido de empréstimo negado pelo Governo da Austrália, a companhia precisou procurar outras soluções, entrando inclusive em “istração voluntária”.
A Virgin Australia estava buscando um empréstimo estatal de US$ 890 milhões para suprir contas imediatas, de um aporte total de US$ 5 bilhões destinado para companhias aéreas.
Horas depois o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes (TWU) disse que o governo deve elaborar um plano com os sindicatos, para apresentar aos es. Ao mesmo tempo, o sindicato incentivou o governo a garantir apoio financeiro, mas não conseguiu produzir uma solução.
Depois que a companhia já ou por esse enorme turbilhão, com risco de começar a demitir trabalhadores, a Etihad, maior acionista da Virgin Australia, disse que não pode prestar ajuda financeira para a companhia aérea, visto que foca em seus próprios negócios.
No entanto, a Etihad disse que permanece aberta a “discussões construtivas” sobre um possível reinício das operações. No geral mesmo, a companhia assumiu que pode rear a Virgin Australia para outro proprietário.
O colapso da Virgin Australia significa que todas as companhias aéreas, exceto duas, nas quais a Etihad investiu como parte de sua estratégia de aliança de alto perfil entraram em reestruturação formal ou cessaram as operações.
Já a companhia diz que mantém negociações formais com 10 investidores interessados na Virgin Australia, e que podem oferecer um aporte considerável para manter as operações da companhia após a crise. Esse parece ser o caminho mais viável para a “salvação” da empresa.
No entanto, a Virgin Australia tem uma dívida de aproximadamente US$ 3,2 bilhões, e vem registrando prejuízos nos últimos anos, sem conseguir uma eficiência operacional que permita lucrar.