<p><p>A Academia da Força Aérea (AFA), localizada em Pirassununga (SP), completa nesta quinta-feira (25), seus 80 anos de existência. Sua história confunde-se com a própria história da Força Aérea Brasileira. No dia 25 de março de 1941, apenas dois meses após a criação do Ministério da Aeronáutica, foi assinado o Decreto nº 3.142, que criou a Escola de Aeronáutica, com sede no Campo dos Afonsos (RJ). adas oito décadas de muitas mudanças, a razão de ser desta Organização Militar do Comando da Aeronáutica (COMAER), subordinada à Diretoria de Ensino (DIRENS), continua a mesma: o Cadete da Aeronáutica, o futuro líder da Força Aérea Brasileira (FAB).</p>
<p>Ainda nos primeiros anos da Escola de Aeronáutica, em decorrência das condições climáticas e topográficas não favoráveis à prática da instrução aérea e da crescente atividade aérea comercial no Rio de Janeiro, iniciou-se a busca por uma nova localidade para sediar a Escola. Foi, então, designada uma comissão de Oficiais com a finalidade de escolher um novo local, isento das limitações do Campo dos Afonsos. Entre os lugares cogitados, foi selecionado o interior do Estado de São Paulo, destacando-se a região compreendida entre as cidades de Rio Claro, Campinas e Ribeirão Preto. Pirassununga acabou sendo a escolhida, e após um período inicial de construção, foi inaugurado em 1960 o Destacamento Precursor da Escola de Aeronáutica (DPEAer).</p>
<p>https://youtu.be/0h2EC5f2clI</p>
<p><em>“No dia em que entrei pelo Portão Norte do Destacamento Precursor da Escola de Aeronáutica, só havia aqui as construções que hoje abrigam a Divisão istrativa e os Bancos, além dos seis hangares”</em>, comenta o Coronel de Infantaria Veterano Celso Aparecido Mencucini Martins, que serviu no DPEAer à época, ainda como Soldado.</p>
<p>Já em 1969, a Escola de Aeronáutica foi rebatizada como Academia da Força Aérea, e em 1971 foi transferida em definitivo para o interior paulista. A chegada dos cursos de Intendência (ainda no Campo dos Afonsos) e de Infantaria (na AFA em 1983, com a extinção da Escola de Oficiais de Infantaria de Guarda em Curitiba-PR) deu maior amplitude ao escopo da formação dos futuros líderes da FAB. O Ninho das Águias, modo como a AFA é carinhosamente chamada, forma também aqueles que são responsáveis pela gestão e logística e pelas ações de salvaguarda das pessoas e das instalações no âmbito do Comando da Aeronáutica.</p>
<p><img class="size-medium wp-image-124784 aligncenter" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2021/03/ok2-800x589.jpg" alt="" width="800" height="589" /></p>
<p><em>&#8220;Alinhada às concepções de vanguarda que sempre permearam a existência da nossa Força Aérea, a AFA veio ao longo dos anos ampliando sua capacidade profissional e realizando os ajustes de rota sempre que as necessidades, contingências e evoluções tecnológicas assim demandavam.”,</em> explica o Comandante Interino da AFA, Coronel Aviador Marcelo Gobett Cardoso.</p>
<p>De maneira direta ou indireta, um efetivo de quase 3.000 pessoas da Guarnição de Aeronáutica de Pirassununga contribui para que os jovens militares cumpram sua rotina acadêmica e militar diariamente de forma ininterrupta. Aqueles que servem na AFA como instrutor, de voo ou da área acadêmica, reconhecem a importância desta missão. “A Academia é, para mim, a Unidade mais importante da Força Aérea, pois é onde se forjam os futuros líderes desta nobre Instituição.</p>
<p><em>&#8220;Quem retorna a AFA, como Oficial no início da carreira, como foi o meu caso, e participa intensamente da instrução acadêmica, seja ela de voo ou não, além de contribuir, efetivamente, nesse mister, tem a oportunidade de sedimentar, de vez, seus alicerces profissionais que servirão de base para sua caminhada futura”,</em> afirma o Coronel Aviador Veterano Paulo Farias de Castro, que serviu por duas vezes no Ninho das Águias.</p>
<p><img class="size-medium wp-image-124785 aligncenter" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2021/03/51046182522_b06fdf0398_o-800x529.jpg" alt="" width="800" height="529" /></p>
<p>Alinhada às demandas estratégicas da FAB, a AFA mantém-se em constante atualização, seja na sua estrutura física, seja nas suas práticas acadêmicas e doutrinárias. Após mais de 10.000 Aspirantes formados, a preocupação com a utilização de novos métodos de ensino, o uso de ambiente virtual de aprendizagem, a redefinição do sistema de treinamento simulado de voo e a modernização da aeronave T-27 Tucano são exemplos de ações que visam garantir que o Aspirante formado cumpra com excelência a missão de controlar, defender e integrar os 22 milhões de km2 que estão sob responsabilidade da Força Aérea. “Para uma Instituição que não se acomoda com o ar do tempo, resta-nos estar à frente do nosso ciclo e, assim, nos preparar para os 100 anos da Força Aérea Brasileira!”, finaliza o Coronel Gobett.</p>
<p><img class="size-full wp-image-124786 aligncenter" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2021/03/i2132418123802883.jpg" alt="" width="600" height="335" /></p>
<p>A formação dos cadetes da AFA tem duração de quatro anos. Ao concluir o curso, os jovens recebem diplomas de bacharéis em istração com ênfase em istração Pública e bacharéis de acordo com o quadro escolhido: Ciências Aeronáuticas com habilitação em Aviação Militar, Ciências da Logística com habilitação em Intendência da Aeronáutica e Ciências Militares com habilitação em Infantaria da Aeronáutica. Os Cadetes Aviadores são preparados para a pilotagem militar, sendo fomentado o desenvolvimento do espírito combativo; os Intendentes para desempenhar atividades istrativas e logísticas; os de Infantaria para defesa de pessoal e instalações, com foco em operações especiais, emprego de tropa, autodefesa e defesa antiaérea.</p>
<p> ;</p>
<p><strong>Fonte: <a href="https://www.fab.mil.br/noticias/mostra/37103/ANIVERS%C3%81RIO%20-%20Academia%20da%20For%C3%A7a%20A%C3%A9rea%20completa%2080%20anos">Força Aérea Brasileira</a></strong></p></p>