<p><p>Pela primeira vez, caças de quinta geração F-35C Lightning II e aeronaves tiltrotor CVM-22B Osprey estão participando de uma navegação operacional a partir de um porta-aviões da Marinha dos EUA. O USS Carl Vinson (CVN-70) partiu do porto de San Diego no dia 02 e deve participar de um exercício naval de larga escala logo no início do desdobramento. </p>
<p><span><em>“O Vinson é o primeiro porta-aviões a acomodar uma mistura de caças de ataque de 4ª e 5ª geração, proporcionando letalidade e capacidade de sobrevivência sem precedentes e garantindo que a equipe da Marinha possa operar e vencer em um campo de batalha disputado agora e no futuro”</em>, disse o capitão Tommy Locke, comandante da Carrier Air Wing 2 (Ala Aérea Embarcada). <em>“Planejamos alavancar táticas, técnicas e procedimentos recentemente estabelecidos e desenvolver maneiras inovadoras de usar as novas tecnologias para aprimorar nossos esforços combinados de combate”.</em></span></p>
<p><img class="aligncenter wp-image-138129 size-full" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2021/08/RZ2Z7HIRF5ABNNUYVCKXIYKZM4.jpg" alt="" width="1400" height="874" /></p>
<p>O F-35C é a variante específica para uso em porta-aviões do tipo CATOBAR (com catapulta e pouso enganchado). O caça possui gancho de cauda, estrutura reforçada e envergadura maior, permitindo uma operação segura a bordo das embarcações. Os F-35C a bordo do CVN-70 pertencem ao esquadrão VFA-147 Argonauts. </p>
<p>Já o CMV-22B está sendo desdobrado como o substituto do C-2A Greyhound, um bimotor de transporte desenvolvido a partir do E-2 Hawkeye de alerta aéreo antecipado. A aeronave será usada para missões de suprimento logístico, podendo transportar até mesmo o motor Pratt &; Whitney F135 do F-35C. As aeronaves serão operadas pelo VRM-30 titans.A USN planeja adquirir 48 CMV-22 e 273 caças F-35C, afirma o portal <a href="https://www.flightglobal.com/defence/us-navy-embarks-f-35c-cmv-22-aboard-carrier-for-first-time/144910.article"><em>Flightglobal</em></a>. </p>
<figure id="attachment_138127" aria-describedby="caption-attachment-138127" style="width: 1190px" class="wp-caption aligncenter"><img class="wp-image-138127 size-full" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2021/08/CMV-22B-Carrier-Onboard-Delivery-4.jpg" alt="" width="1200" height="675" /><figcaption id="caption-attachment-138127" class="wp-caption-text">CMV-22B Osprey. Foto: US Navy.</figcaption></figure>
<p>Além dos CMV-22B e F-35C, o Carl Vinson vai transportar caças F/A-18E/F Super Hornet dos esquadrões VFA-2 Bounty Hunters, VFA-113 Stingers e VFA-92 Golden Dragons, aeronaves de ataque eletrônico EA-18G Growler do VAQ-136 Gauntlets, aviões de alerta E-2D Advanced Hawkeye do esquadrão VAW-113 Black Eagles e helicópteros MH-60S e MH-60R Seahawk dos esquadrões HSC-4 Black Knights e HSM-78 Blue Hawks. </p>
<p><span>Antes do desdobramento, o grupo de ataque concluiu com êxito várias operações de interoperabilidade na área de operação das Ilhas Havaianas, que incluíram operações de voo integradas entre as aeronaves da CVW-2 e o Corpo de Fuzileiros Navais em terra, aeronaves da Força Aérea e da Guarda Costeira, bem como operações com barcos da Guarda Costeira.</span></p>
<figure id="attachment_138130" aria-describedby="caption-attachment-138130" style="width: 1390px" class="wp-caption aligncenter"><img class="wp-image-138130 size-full" src="https://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2021/08/FA-18F_Super_Hornet_of_VFA-2_lands_aboard_USS_Carl_Vinson_CVN-70_on_18_January_2018_180118-N-VL427-0342.jpg" alt="" width="1400" height="933" /><figcaption id="caption-attachment-138130" class="wp-caption-text">Um F/A-18F do VFA-2 Bounty Hunters pousando no CVN-70 em 2018. Foto. Eleanor D. Vara/US Navy.</figcaption></figure>
<p><span><em>&#8220;Nossas equipes demonstraram experiência tática e técnica por meio do trabalho em equipe; não tenho dúvidas de que os homens e mulheres do Grupo de Batalha do Carl Vinson estão prontos para lutar e vencer decisivamente no mar à medida que desdobramos para apoiar a presença sustentada e a projeção de poder”</em>, disse o contra-almirante Dan Martin, comandante do Carrier Strike Group 1.</span></p>
<p><em>“Uma das marcas dos grupos de ataque de porta-aviões é sua agilidade &#8211; especificamente sua capacidade de responder rápida e efetivamente a todo o espectro de operações militares. De missões de combate a missões de assistência humanitária/alívio de desastres, podemos fazer tudo. Navegamos como um símbolo visível e poderoso da determinação de nossa nação em manter a vantagem da América no mar.&#8221;</em></p></p>

Aeronaves F-35C e CMV-22 participam de viagem operacional pela primeira vez
por Gabriel Centeno


Autor: Gabriel Centeno
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