<p><p>A América Latina e o Caribe (LAC) voltam a liderar o ranking mundial de recuperação do tráfego aéreo de ageiros ao transportar, durante o mês de junho, 29,2 milhões de ageiros, cifra que supera em 1,8% seus níveis pré-pandêmicos. Esse crescimento foi impulsionado pelo mercado doméstico, enquanto o mercado internacional ficou 2% abaixo dos níveis de 2019, de acordo com o Relatório de Tráfego Aéreo apresentado mensalmente pela Associação Latino-Americana e Caribenha de Transporte Aéreo (ALTA).</p>
<p>A Argentina foi o país que mais se destacou na recuperação do tráfego aéreo doméstico com um crescimento de 16% em relação a junho de 2019. Esse marco está relacionado ao aumento dos voos de e para Bariloche, cidade que durante o mês de junho teve seis rotas domésticas diretas e 982 voos operados.</p>
<p>Especificamente, na rota Aeroparque-Bariloche, os voos aumentaram 43%, enquanto a rota Ezeiza-Bariloche cresceu 89%. A alta conectividade aérea de Bariloche reafirma sua posição como um dos destinos turísticos mais importantes da Argentina onde, segundo dados do município, o turismo gera pouco mais de 40% do total de empregos.</p>
<p>Assim, a Argentina superou o crescimento do México (+15%) e da Colômbia (+4%). Da mesma forma, o desempenho doméstico da Venezuela e do Chile foi muito positivo, avançando 11% e 8%, respectivamente, sobre 2019.</p>
<p>O Brasil acumula dois meses consecutivos de crescimento, ficando em junho 4% acima dos índices de 2019. A rota Congonhas (SP) -Santos Dumont (RJ) foi a rota doméstica mais importante da região com 3.158 voos operados entre os dois aeroportos em junho, o que representa um aumento de 24% em relação a 2019.</p>
<p>Assim, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela são os sete países com melhor recuperação doméstica da região em junho, e juntos representam 94% do tráfego doméstico total na América Latina e no Caribe.</p>
<p><strong>Colômbia à frente dos ageiros internacionais</strong></p>
<p>A Colômbia lidera a recuperação do tráfego aéreo internacional. O país se destacou com um crescimento de 40% (483 mil ageiros internacionais adicionais) em relação aos níveis de 2019, impulsionados pelo crescimento do número de voos no Cali-Miami (+50%), Bogotá-Quito (+49% ), Bogotá-Santo Domingo (+108%) e Bogotá-Madri (+48%). No total, de e para a Colômbia, foram operados 10.800 voos internacionais em junho de 2023, 13% a mais que em junho de 2019.</p>
<p>O México, por sua vez, teve um crescimento de 12% nos ageiros internacionais, influenciado principalmente pelo aumento do número de frequências nos mercados de e para a Colômbia (+15%), Espanha (+36%) e Costa Rica (+ 36 %). A rota internacional mais importante do México, Cancun-Dallas Fort Worth, aumentou em 49% o número de voos oferecidos.</p>
<p>Já a República Dominicana cresceu 17%, impulsionada por três mercados internacionais que dobraram o número de voos em relação a 2019: Colômbia (+49%), Venezuela (80%) e México (+39%). Entre os maiores mercados internacionais que ainda estão atrás de junho de 2019 estão Brasil, Argentina e Chile com 83%, 77% e 84% dos níveis de 2019, respectivamente.</p>
<p><strong>México é líder no 2T23 x 2T19</strong></p>
<p>No segundo trimestre de 2023, foram transportados 87,2 milhões de ageiros na região, 1% a mais que no mesmo trimestre de 2019. O México manteve a liderança como o país com maior tráfego durante o 2T23m, com um total de 29,1 milhões de ageiros transportados e níveis domésticos e internacionais bem acima de 2019.</p>
<p>Por sua vez, o mercado aéreo da Colômbia transportou 11,4 milhões de ageiros no 2T23, superando em 13% os ageiros de 2019. Como mencionado acima, na Colômbia o crescimento internacional se destacou com 34% a mais do que os níveis do mesmo trimestre de 2019. No crescimento do tráfego internacional destacam-se países como a República Dominicana (+16%) e a Costa Rica (+11%).</p>
<p>O Brasil permaneceu 3% abaixo dos níveis pré-pandêmicos, com 26,2 milhões de ageiros transportados no segundo trimestre de 2023. O Brasil enfrenta realidades diferentes em seus mercados doméstico e internacional, enquanto o tráfego doméstico superou os níveis do segundo trimestre em 0,5% com relação a 2019, no caso internacional, permanece 16% abaixo dos níveis pré-pandemia.</p>
<p>Argentina, Peru e Cuba (o país mais atrasado, tanto no tráfego doméstico quanto internacional) ainda permanecem abaixo dos níveis de 2019. No entanto, na Argentina (+11%) o tráfego doméstico está totalmente recuperado em relação a 2019. A Venezuela, por sua vez, também ultraou o seu tráfego total em 12%, graças ao crescimento doméstico, de 13%. Para o mercado internacional, o país ainda está atrás de 2019, embora se espere uma melhora notável nos próximos meses, graças à reabertura dos voos com a Colômbia.</p>
<p>(*) Panorama global</p>
<p>O ranking medido em ageiros por região de origem/destino deixa a região do Oriente Médio em segundo lugar, atingindo 99% dos níveis de 2019, após ter apresentado forte crescimento em maio. A América do Norte avançou ligeiramente para 96%, a África atingiu 95,3% caindo para o quarto lugar. O Sudeste Asiático avançou para 91,2% de seus níveis de 2019 e a Europa teve 89,4%. De maneira geral, todas as regiões do mundo apresentaram desaceleração, enquanto a LAC se manteve em patamares semelhantes a maio, sendo a líder mundial em recuperação do tráfego aéreo.</p>
<p><a class="docs-creator" href="https://cdn-alta-content.s3.sa-east-1.amazonaws.com/traffic-report/RT-JUNIO-2023-PR.pdf" target="_blank" rel="noopener"><strong>E O RELATÓRIO DE TRÁFEGO DA ALTA AQUI</strong></a></p>
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<p><strong>Leia também: </strong></p>
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<p><em>Via: <a href="https://alta.aero/">ALTA</a></em></p></p>

ALTA: mercado doméstico da América Latina e Caribe é líder em recuperação
por Aeroflap


Autor: Aeroflap
Categorias: Notícias, Setor Aéreo
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