Caos aéreo na Europa diz muito sobre o Turismo no pós-pandemia

por Aeroflap

<p><p>O início das férias de verão no hemisfério norte está sendo marcado por cenas de verdadeiro caos nos aeroportos&comma; sobretudo europeus e também os dos EUA&colon; voos cancelados&comma; ageiros que se amontoam nos terminais sem informações&comma; companhias aéreas com equipes reduzidas e as impressionantes imagens de bagagens acumuladas revelam muito mais sobre a realidade do Turismo no pós-pandemia do que sobre a necessidade imediata de se resolverem problemas estruturais&comma; que de uma forma ou outra serão solucionados&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Podemos dizer que esta alta temporada é uma das primeiras sem praticamente nenhuma restrição relacionada à Covid&period; Após dois anos sem viajar&comma; as pessoas estão retomando plenamente os planos interrompidos pela pandemia e isso gera uma demanda reprimida que precisa ser atendida por um setor que&comma; na outra ponta&comma; precisou fazer severos ajustes estruturais e financeiros para sobreviver a este período de incertezas&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Grande parte dos serviços afetados pelo caos aéreo &&num;8211&semi; profissionais que fazem check-in ou orientam ageiros nos aeroportos&comma; despacho de bagagens&comma; entre outros &&num;8211&semi; é prestado por empresas terceirizadas&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Como em outros segmentos de mercado&comma; a terceirização foi a solução adotada pelas empresas do ciclo produtivo do Turismo para otimizar processos e recursos&comma; de forma a se dedicarem principalmente às suas atividades-fim&period; Funcionou e funciona muito bem em um cenário de normalidade&comma; diferente do verificado durante a pandemia&period;<&sol;p>&NewLine;<p>As companhias aéreas e todas as empresas do trade de Turismo precisaram fazer cortes para tentar manter as contas em dia diante da abrupta interrupção de planos de viagem&comma; fechamento de fronteiras e imposição de outras restrições sanitárias para deter o avanço da Covid&period; E isso foi feito&comma; muitas vezes&comma; em relação aos serviços terceirizados&comma; cujos prestadores também precisaram rever custos para focar apenas em seus serviços essenciais&period; Em ambos os lados&comma; equipes tiveram de ser reduzidas&period;<&sol;p>&NewLine;<p>ada a fase mais crítica da pandemia e suas consequências&comma; esperava-se que o ecossistema do Turismo levasse um pouco mais de tempo para retomar os patamares de desempenho pré-Covid&period; Algumas projeções apontavam que o mercado só retornaria a este estágio apenas em 2025&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Surpreendentemente&comma; não foi o que aconteceu&colon; a recuperação veio mais rápido do que se pensava e há análises que indicam que&comma; já em 2023&comma; o trade retornará plenamente aos níveis de antes da pandemia&period;<&sol;p>&NewLine;<figure id&equals;"attachment&lowbar;173394" aria-describedby&equals;"caption-attachment-173394" style&equals;"width&colon; 790px" class&equals;"wp-caption aligncenter"><img class&equals;"size-medium wp-image-173394" src&equals;"https&colon;&sol;&sol;www&period;aeroflap&period;com&period;br&sol;wp-content&sol;s&sol;2022&sol;07&sol;Oskar-Kedor-800x533&period;jpg" alt&equals;"" width&equals;"800" height&equals;"533" &sol;><figcaption id&equals;"caption-attachment-173394" class&equals;"wp-caption-text">Oskar Kedor&comma; CEO da Mobility&period;<&sol;figcaption><&sol;figure>&NewLine;<p>Já a infraestrutura operacional das empresas do setor não se recuperou no mesmo ritmo&comma; o que em parte explica o caos aéreo que vem sendo observado nos países europeus e também nos EUA&period; Acrescente-se ainda&colon; o adoecimento de muitos profissionais por Covid &lpar;é sempre importante lembrar que a pandemia ainda não acabou&rpar; e outras infecções respiratórias&comma; o que resulta em afastamentos do trabalho&semi; a dificuldade de várias empresas em recontratar funcionários&comma; por diferentes questões &lpar;emocionais&comma; comportamentais&comma; recolocação em outros segmentos&comma; etc&rpar;&semi; além de aspectos macro&comma; como a inflação&comma; a falta de componentes que impede a reposição de aeronaves&comma; o custo dos combustíveis&comma; entre outros&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Toda situação de crise deve gerar aprendizados&period; O alto fluxo de ageiros nos aeroportos do hemisfério norte mostra que viajar se consolida como valor&comma; ainda mais no pós-pandemia&comma; em que se fortalece a atmosfera de pensamento de que &OpenCurlyDoubleQuote;é preciso aproveitar a vida e não desperdiçar oportunidades”&period;<&sol;p>&NewLine;<p>As pessoas continuarão viajando e as empresas do ciclo produtivo do Turismo devem estar preparadas para absorver essa demanda&comma; que só tende a crescer&period; É preciso investir em infraestrutura&comma; tecnologia &lpar;que agiliza muitos dos processos que&comma; hoje&comma; sofrem com gargalos&rpar;&comma; qualificação e valorização profissional&period; Só assim a atual crise será superada &lpar;a médio-longo prazo&rpar; e o trade estará pronto para os novos cenários e desafios que se apresentam&period;<&sol;p>&NewLine;<p>&nbsp&semi;<&sol;p>&NewLine;<p><em>Artigo por Oskar Kedor&comma; que é CEO da Mobility&comma; um dos principais players brasileiros de locação de veículos para grandes agências de turismo nacionais e internacionais&period;<&sol;em><&sol;p><&sol;p>&NewLine;

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Aeroflap

Autor: Aeroflap

Categorias: Notícias, Outros

Tags: aviação, demanda, oferta, usaexport, Voos

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