<p>Estamos em meio a segunda guerra, com uma batalha travada entre os aliados e o eixo, ambos procurando meios de melhorar sua tecnologia pra atacar de forma melhor, e derrepente a Alemanha aparece com tal coisa que inicialmente assustou a todos.</p>
<p>Com um nome pra lá de complicado (Vergeltungswaffe V-1) e um proposta mais assustadora ainda, mais conhecido também como bomba voadora e lá temos em pleno 1944 tal aeronave.</p>
<figure id="attachment_1150" aria-describedby="caption-attachment-1150" style="width: 1014px" class="wp-caption aligncenter"><a href="http://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2015/04/11224649736_bfeafc4505_b.jpg"><img class="wp-image-1150 size-large" src="http://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2015/04/11224649736_bfeafc4505_b-1024x683.jpg" alt="11224649736_bfeafc4505_b" width="1024" height="683" /></a><figcaption id="caption-attachment-1150" class="wp-caption-text">Nessa imagem dá pra comparar o tamanho dele</figcaption></figure>
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<p>Bem, para a tecnologia de hoje isso não tem tanto segredo não, se bem que atualmente temos coisas bem piores, mas antigamente era instigante tal avanço (que foi se mostrar &#8220;bem pior&#8221; com a criação da V-2). Essa pequena aeronave carregava até 1 tonelada de explosivos na parte da frente, anterior a asa. Trás tinha um depósito para até 680 litros de &#8220;gasolina&#8221; e oxigênio comprimido (o que dava algo entorno de 550kg de peso), no meio um sistema moderno para época, contando com um giroscópio e uma bússola já pré configurada para a operação. E lá se vai uns 680km/h de velocidade máximo e alturas de até 1200m, com 2150kg de peso de decolagem e alcance de mais ou menos 230km.</p>
<figure id="attachment_1151" aria-describedby="caption-attachment-1151" style="width: 1014px" class="wp-caption aligncenter"><a href="http://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2015/04/maxresdefault.jpg"><img class="wp-image-1151 size-large" src="http://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2015/04/maxresdefault-1024x576.jpg" alt="maxresdefault" width="1024" height="576" /></a><figcaption id="caption-attachment-1151" class="wp-caption-text">Esquema de projeto do drone.</figcaption></figure>
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<p>Mais genial ainda era uma espécie de silômetro (comparável ao hodômetro de um automóvel), composto por uma hélice na ponta da bomba voadora, que assim que atingia a distância programada ele desligava os motores (através de reles) e instruía os elevatores da aeronave a descer com tudo (e lá se vai a sorte dele estar no lugar errado). Geralmente era destinada a cair em Londres, porém só 1/3 conseguiu algum sucesso na empreitada. Maioria era abatida pela facilidade, aliás, ele voava em linha reta a vida toda e fazia um barulho muito alto. E também pelo sistema não tão confiável a época, em que geralmente falhava.</p>
<figure id="attachment_1152" aria-describedby="caption-attachment-1152" style="width: 1014px" class="wp-caption aligncenter"><a href="http://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2015/04/Fieseler_Fi103_debajo_de_un_Heinkel_111.jpg"><img class="size-large wp-image-1152" src="http://www.aeroflap.com.br/wp-content/s/2015/04/Fieseler_Fi103_debajo_de_un_Heinkel_111-1024x616.jpg" alt="Debaixo de um Heinkel 111" width="1024" height="616" /></a><figcaption id="caption-attachment-1152" class="wp-caption-text">Debaixo de um Heinkel 111</figcaption></figure>
<p>Sobre os métodos de lançamento, era por bombardeiros (aviões mesmo), ou via solo por catapultas a pistão. Ao todo cerca de 10 mil V-1 foram lançadas, imagine, na mesma época existia a V-2 também que eram 1000x mais eficiente. Dessas cerca de 2500 mil caíram em Londres.</p>
<p>Próxima postagem, V-two.</p>
<p>Abaixo um vídeo para maiores exemplos:</p>
<p>http://www.youtube.com/watch?v=QY308O42Ur4</p>


Author Peter Viana
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Tags: Drone, Second war, V1
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