Tanques de guerra com blindagem ERA ainda são vulneráveis ao A-10 e seu canhão de 30mm

A-10 EUA USAF GAU-8

<p><p>Testes recentes mostraram que o jato de ataque A-10 Thunderbolt II e seu canhão rotativo GAU-8 de 30mm continuam efetivos contra tanques de guerra&comma; mesmo equipados com as chamadas Blindagens Explosivas Reativas &lpar;ERA&rpar;&period; <&sol;p>&NewLine;<p>Durante a campanha de avaliação&comma; realizada entre os dias 14 e 25 de fevereiro no Campo de Testes e Treinamento de Nevada&comma; foram usados dois A-10C dos 422º e 59º Esquadrões de Teste e Avaliação &lpar;TES&rpar;&period; A Divisão de Análise e Armamento Operacional do Centro de Gerenciamento do Ciclo de Vida da Força Aérea também participou dos testes&period; <&sol;p>&NewLine;<p>Cada surtida viu os dois jatos empregarem munições incendiárias perfurantes contra dois tanques &lpar;MBT&rpar; equipados com blocos de ERA&period; Segundo o <a href&equals;"https&colon;&sol;&sol;www&period;53rdwing&period;af&period;mil&sol;News&sol;Article&sol;3022734&sol;a-10c-munitions-render-explosive-reactive-armored-tanks-inoperative-during-test&sol;">Comando de Combate Aéreo<&sol;a> &lpar;ACC&rpar; da Força Aérea dos EUA &lpar;USAF&rpar;&comma; os pilotos de testes <em>&&num;8220&semi;variaram os parâmetros de ataque e direção para avaliar os efeitos das armas contra os alvos blindados&period;&&num;8221&semi;<&sol;em><&sol;p>&NewLine;<figure id&equals;"attachment&lowbar;134125" aria-describedby&equals;"caption-attachment-134125" style&equals;"width&colon; 1390px" class&equals;"wp-caption aligncenter"><img class&equals;"wp-image-134125 size-full" src&equals;"https&colon;&sol;&sol;www&period;aeroflap&period;com&period;br&sol;wp-content&sol;s&sol;2021&sol;06&sol;GAU-8&lowbar;meets&lowbar;VW&lowbar;Type&lowbar;1&period;jpg" alt&equals;"A-10 canhão GAU-8 30mm" width&equals;"1400" height&equals;"894" &sol;><figcaption id&equals;"caption-attachment-134125" class&equals;"wp-caption-text">O gigante GAU-8 Avenger ao lado de um VW Beetle&comma; o fusca como é chamado no Brasil&period; O GAU-8 inteiro tem mais de seis metros de comprimento&comma; sete canos e uma taxa de disparo de 3900 tiros por minuto Foto&colon; USAF&period;<&sol;figcaption><&sol;figure>&NewLine;<p><em>&&num;8220&semi;Por meio da análise de vídeo&comma; imagens fotográficas e inspeção visual dos alvos&comma; os analistas puderam verificar os danos de batalha infligidos aos tanques e determinar que os tanques ficaram inoperantes&period;&&num;8221&semi;<&sol;em><&sol;p>&NewLine;<p>O Major Kyle Adkinson&comma; comandante da divisão do A-10 dentro do 422º TES&comma; explica que cada rajada típica do A-10 possui 120 disparos&comma; o que significa que ele pode fazer entre 9 e 10 rajadas contra seus alvos antes de esgotar suas munições&period;<&sol;p>&NewLine;<p><em>&OpenCurlyDoubleQuote;Contra grandes forças em campo&comma; as formações de A-10 são capazes de engajar cerca de 40 veículos blindados com munições de 30 milímetros&period; Essa é uma quantidade significativa de poder de fogo”<&sol;em>&comma; diz o oficial&period; <&sol;p>&NewLine;<figure id&equals;"attachment&lowbar;166151" aria-describedby&equals;"caption-attachment-166151" style&equals;"width&colon; 1390px" class&equals;"wp-caption aligncenter"><img class&equals;"wp-image-166151 size-full" src&equals;"https&colon;&sol;&sol;www&period;aeroflap&period;com&period;br&sol;wp-content&sol;s&sol;2022&sol;05&sol;A10&period;webp" alt&equals;"a-10 AGM-65 MAVERICK míssil" width&equals;"1400" height&equals;"1082" &sol;><figcaption id&equals;"caption-attachment-166151" class&equals;"wp-caption-text">A-10C disparando um míssil AGM-65 Maverick&period; Foto&colon; MSgt Robert Wieland&sol;USAF&period;<&sol;figcaption><&sol;figure>&NewLine;<p>Além das munições de 30mm&comma; analistas também coletaram dados sobre o emprego dos foguetes guiados por laser AGR-20E APKWS e o míssil ar-solo AGM-65L Maverick &lpar;também guiado por laser&rpar; contra os blindados&period;<&sol;p>&NewLine;<p>Os primeiros estudos sobre ERA surgiram na URSS no final da década de 1940 e os primeiros modelos apareceram nos anos 1960&comma; visando aumentar a blindagem dos MBTs contra munições explosivas antitanque &lpar;HEAT&rpar;&comma; as conhecidas &&num;8220&semi;carga oca&&num;8221&semi;&period; <&sol;p>&NewLine;<p><amp-youtube layout&equals;"responsive" width&equals;"909" height&equals;"511" data-videoid&equals;"AUVnNk0aJBE" title&equals;"Explosive Reactive Armour Explained"><a placeholder href&equals;"https&colon;&sol;&sol;youtu&period;be&sol;AUVnNk0aJBE"><img src&equals;"https&colon;&sol;&sol;i&period;ytimg&period;com&sol;vi&sol;AUVnNk0aJBE&sol;hqdefault&period;jpg" layout&equals;"fill" object-fit&equals;"cover" alt&equals;"Explosive Reactive Armour Explained"><&sol;a><&sol;amp-youtube><&sol;p>&NewLine;<p>O ERA funciona com a detonação de uma carga explosiva contra o projétil que vai atingir o tanque a ser protegido&comma; mitigando os danos no veículo&period; Os ERAs atuais também são efetivos contra munições cinéticas&comma; conhecidas no Brasil como munição flecha&period;<&sol;p>&NewLine;<p>O ERA é facilmente identificável na forma de blocos montados nos tanques&period; Hoje&comma; são equipamentos padrão em vários MBTs ocidentais e orientais&comma; como o M1 Abrams&comma; Challenger II&comma; T-90 e T-72&period; <&sol;p>&NewLine;<figure id&equals;"attachment&lowbar;166150" aria-describedby&equals;"caption-attachment-166150" style&equals;"width&colon; 974px" class&equals;"wp-caption aligncenter"><img class&equals;"wp-image-166150 size-full" src&equals;"https&colon;&sol;&sol;www&period;aeroflap&period;com&period;br&sol;wp-content&sol;s&sol;2022&sol;05&sol;T-72&lowbar;Ajeya1&period;jpg" alt&equals;"Índia T-72 tanque ERA" width&equals;"984" height&equals;"909" &sol;><figcaption id&equals;"caption-attachment-166150" class&equals;"wp-caption-text">Tanque T-72 indiano com blocos de ERA&period; Foto&colon; Marcus Qwertyus via Wikimedia &lpar;CC BY 2&period;0&rpar;&period;<&sol;figcaption><&sol;figure>&NewLine;<p><span><em>&OpenCurlyDoubleQuote;Este tem sido um esforço de teste contínuo desde que a ideia se originou em 2020”&comma;<&sol;em> disse o 1º Tenente Christopher Earle&comma; analista de testes de operações do A-10C no 59º TES&period; <em>&OpenCurlyDoubleQuote;Agora que se concretizou e provou ser bem-sucedido&comma; trabalharemos para testar outros tipos de munições antiblindagem no inventário da Força Aérea contra a ERA e coletar mais dados&period;”<&sol;em><&sol;span><&sol;p>&NewLine;<p><span>O ACC destaca que o A-10 é adequado para funções do conceito Agile Combat Employment &lpar;ACE&rpar;&comma; e este teste prova que o A-10 pode continuar a fornecer grande poder de fogo rápido com efeitos devastadores em veículos inimigos em um ambiente contestado&period;<&sol;span><&sol;p><&sol;p>&NewLine;

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Gabriel Centeno

Autor: Gabriel Centeno

Estudante de Jornalismo na UFRGS, spotter e entusiasta de aviação militar.

Categorias: Militar, Notícias, Notícias

Tags: A-10, EUA, usaexport

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