<p><p>A TAP iniciou hoje (08/07) o processo de despedimento coletivo, decorrente da restruturação da companhia aérea, no qual estão incluídos 124 colaboradores. </p>
<p>Este número representa uma redução muito expressiva (menos 94 por cento) face aos cerca de 2000 colaboradores que se estimava em fevereiro virem a ser integrados no processo de redimensionamento laboral inscrito e exigido pelo Plano de Restruturação da TAP, em apreciação pela Comissão Europeia.</p>
<p>Esta redução no número de trabalhadores identificados para despedimento coletivo é o resultado de um esforço extraordinário que incluiu a celebração de Acordos Temporários de Emergência com todos os Sindicatos, rescisões por mútuo acordo com compensações financeiras acima do legalmente exigido, bem como candidaturas a vagas disponíveis na Portugália, entre outras medidas. </p>
<p>De acordo com Christine Ourmières-Widener, Presidente Executiva da TAP, <em>“A nossa principal prioridade sempre foi promover e encorajar medidas voluntárias e, no caso das saídas, com compensações mais elevadas do que as previstas na lei. Concentrámo-nos em gerir o processo com dignidade e respeito pelas pessoas, com todos os casos avaliados individualmente. Globalmente, estes esforços extraordinários reduziram significativamente o objetivo inicial de redução de efetivos no plano de reestruturação”.</em></p>
<p>O Plano de Reestruturação atualmente em curso visa ajustar a capacidade e estrutura de custos da TAP à realidade operacional atual e às projeções para os próximos anos.</p>
<p>Após 15 meses decorridos desde o início da pandemia, a indústria da aviação está a voar cerca de 50 por cento em comparação com os níveis de 2019, o que forçou as várias companhias aéreas a tomarem fortes medidas de reestruturação a nível mundial, e a TAP não é exceção.</p>
<p>O atual quadro macroeconômico e as inerentes projeções apontam para uma recuperação particularmente lenta da procura, não se prevendo que os níveis de 2019 regressem antes de 2024/25, estimativa que ainda está dependente da evolução futura da pandemia e da eficácia da vacinação.</p>
<p>Entre fevereiro e junho, várias fases de medidas voluntárias foram ativamente promovidas na companhia aérea, bem como candidaturas a vagas disponíveis na Portugália. </p>
<p><em>“Lamentamos todos os cortes de postos de trabalho causados pela pandemia, na indústria aérea e noutros sectores, contudo temos de assumir um compromisso firme com o plano de reestruturação. A sobrevivência e recuperação sustentável da TAP depende da implementação efetiva do plano”</em>, acrescenta ainda Christine Ourmières-Widener.</p>
<p>O plano de redimensionamento da TAP foi partilhado com toda a empresa em dezembro de 2020 e teve início em fevereiro deste ano, com a de Acordos Temporários de Emergência com todos os sindicatos no contexto da declaração da TAP como Empresa em Situação Económica Difícil (SED), tendo-se seguido medidas de cariz voluntário, que visaram alcançar preferencialmente e de forma consensual o objetivo de redução.</p>
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Autor: Pedro Viana
Categorias: Companhias Aéreas, Notícias
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